Somos tão
perfeitos
Na imagem de
um espelho embaçado
Tão fria
quanto a morte
É esta
ausência de qualquer coisa.
Empurro
minhas mãos contra o meu rosto,
-Pra que
chorar se isso nunca importou?
Nunca
importou
E ninguém se
importa.
Uma vida inteira
de ilusões
E o medo
toma conta do futuro
E do passado
apenas decepções.
Reflexos de
uma vida sem rumo
E esta
angustia...
É por algum
tormento?
Ou a minha
ausência de sentimento?
Corro contra
as trevas e me perco na luz
Caminhos
tortos de medo
Me levaram a
lugar nenhum
No espelho
não consigo me ver
Sombras na
parede do quarto
Vazio como
se fosse morrer
E morrendo
como se fosse viver.
Patrick
Pinheiro
02/09/2013
Gostei do poema, embora seja um pouco triste de ler. É como se essas palavras tenham sido ditas em um momento de profunda tristeza...
ResponderExcluirlindo! Sobre tudo o final.
ResponderExcluirtriste mas expressivo...
seus poemas estão cada vez melhores.
http://mmelofazminhacabeca.blogspot.com.br/
E ae Patrick! Curioso você falar da decepções e ilusões. Foi exatamente sobre isso que postei no blog. Só que por Quintana e Meireles. Teu poema remete à decepções geradas pela desumanização do homem. É a mídia vendendo que para ser feliz precisamos daquele namoro perfeito. A sociedade apoiando o vasto consumo e se você não tiver aquela roupa, aquele carro, aquela vida você não é feliz. Te compreendo. Já te disse que você é dos meus. Apareça! Abraços.
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