Soneto sem métrica


Quando acordei chovia
Levantei e chovia
Olhei para o céu...
Chovia, chovia e chovia.

Fiquei horas de baixo do chuveiro
Ficaria assim o dia inteiro
Pensando no que errei
Lembrando tudo que já passei.

O meu reflexo no espelho
Ele mesmo já me dizia
Sobre a velha melancolia

E tudo que eu já vivi
Não é nada diante do que viverei
E que venha o futuro.

Patrick Pinheiro

14/10/13

Um comentário: