
Perolas com
os porcos
Santos no
chiqueiro
Dezesseis
pernas negras
Te levam
para casa
Mas você não
sabe mais
Quem você
acha amar.
Eu tentei te
salvar
Mas você foi
rude.
Se você me
ouvisse
Poderia
viver bem
Mas você vai
embora.
Porcos no
teu espelho
É hora de
acordar
Mas você
esqueceu
Ontem foi
sexta.
Hoje não
trabalhamos
Você entra
as sete
E cai nas
garras do demônio
Durante a
madrugada
E se permite
enganar
Por um porco
do mal
Durante as
noites.
Não te amo
Não te odeio
Quero-te bem
Guardo
receio.
Olho no
espelho
Vejo um
velho
Me perdi
totalmente
Em outra
pessoa.
Me perdi em
você
Que me
machuca
Que me
despreza.
Perdi quem
eu amava
E nem posso
vê-lo
Talvez
depois da vida,
Mas a vida
não passa
E nem essa
saudade
De tudo que
eu perdi
E o que
ainda não vi.
Perolas com
os porcos
É o que eu
vejo sempre
Quando te
vejo ali
Escondida e
perdida
Sendo
devorada.
Patrick Pinheiro
28/01/13
Muito intenso Patrick. Amei o ritmo "frenético" de ideia pós ideia. Parabéns :D
ResponderExcluirObrigado, mas esse poema foi feito para ser incompreendido e também rejeitado. Mas que bom que você achou legal :)
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