
Sempre que
me lembro de você
Passa por
mim uma flecha de tristeza.
Não é
exatamente um problema meu,
Mas é um
problema que me encontrou.
Vivendo uma
vida que não posso deixar
Estou
vivendo a vida que você deixou.
Quando a tristeza
e a melancolia nascem
Meu coração
se debate em sangue escarlate
E a cada dia
esta dor e a confusão crescem
Como um
jarro raro que cai que se parte.
Eu sei, você
disse que não possui mais o que eu quero.
Mas eu me
sinto bem às vezes, me sinto muito bem.
Sempre que
isso acontece me pergunto o que fazer
Por que não
voltar a ser o que éramos ontem e ficamos bem?
Velhos
amantes depois de anos parecem irmãos
Se eu
continuar a ser assim como sempre fui e sou
Nunca terei
isso com ninguém... As nossas mãos
Quando
separadas parecem perdidas como estou.
Amantes
amados perdidos na profunda mágoa
Memórias
sujas pelo medo de ser tudo diferente.
Estou
deslizando sobre este profundo mar negro
E quero
mergulhar nisso precisando sair desta água.
Água amargamente
doce como o passado triste
Passado doce
como o presente de memórias
Memórias
alegres como aqueles dias sem fim
Que chegaram
ao fim sem despedida e sem beijo.
Patrick
Pinheiro
23/01/13
Muito show esse poema
ResponderExcluirteve versos que me identifiquei bastante.
Parabéns meu caro
=]